Escolher um aparelho auditivo não é uma tarefa simples. É preciso levar em consideração diversos fatores, como adaptação, necessidade de cada pessoa, tecnologia, garantia, grau de perda auditiva, etc. Às vezes, o que você acredita ser o melhor para a sua audição não é, principalmente quando escolhemos um aparelho logo pelo seu preço.
Antes de tudo, cada pessoa tem um caso. Por isso, é essencial a avaliação de um(a) fonoaudiólogo(a) para que este(a) analise a quantas anda sua saúde auditiva e qual será a melhor opção a ser adotada.
Pensando nisso, decidimos escrever este artigo com o intuito de esclarecer os valores dos aparelhos auditivos e quais critérios devem ser avaliados antes de você escolher o modelo mais adequado.
Por que os valores de um aparelho auditivo podem variar?
Cada perda auditiva é única, ou seja, cada indivíduo tem uma necessidade específica. E, nesse sentido, os valores dos aparelhos auditivos acompanham essas especificidades. Os preços desses aparelhos variam, em média, de R$5.000 a R$15.000, dependendo basicamente do seu nível de tecnologia.
Alguns aparelhos até oferecem ferramenta de bluetooth, através da qual o usuário pode ouvir música ou atender seu telefone. Mas, é importante lembrar sempre: Nem todos aparelhos auditivos podem suprir a sua necessidade.
Por isso, antes de decidir pela compra de um aparelho auditivo, é essencial que seja realizada uma consulta prévia com um(a) fonoaudiólogo(a), que irá avaliar e recomendar qual a melhor prótese para atender o paciente.
Essa avaliação prévia é importante, não só para que você escolha o tipo de aparelho auditivo adequado à sua necessidade, como também para que uma noção de valores seja estabelecida. Nesses casos, o que é barato na maioria das vezes possui uma baixa qualidade, que ocasiona em uma desistência do uso daquele produto.
Cuidado com os preços
Inicialmente, como clientes, optamos por comprar aparelhos mais baratos. Porém, nem tudo que possui baixo valor é bom e válido para o nosso uso, pois o tipo de dispositivo pode não ser eficaz.
Os aparelhos auditivos, por exemplo, carregam toda uma tecnologia e pesquisa por trás da sua composição. Assim, caso encontre no mercado um de preço menor, como R$300 ou R$400, tenha certeza que este não possui as características necessárias para auxiliar na sua perda auditiva.
Assim, adquiri-lo e posteriormente perceber que não resolveu o seu problema ocasionará numa desistência daquele serviço.
Ao pesquisar uma média de preços, pode ser que o valor do aparelho auditivo assuste. Porém, levando em conta alguns fatores, como a durabilidade dessa prótese, que é, em média, de 5 anos, percebe-se que o preço do aparelho compactua com o tempo que o produto será usufruído.
Se você adquiriu, por exemplo, um tipo de aparelho auditivo com valor de R$5000 e o utilizou durante todo esse período, o resultado será uma média de R$1000 por ano, R$83,33 em cada mês e R$2,78 ao dia, que é algo bastante acessível se comparado com o preço inicial.
Além disso, adquirir um aparelho auditivo ocasiona também outros benefícios na vida pessoal, como maior capacidade de socialização por parte do indivíduo. Isso, sem dúvidas, tem a capacidade de melhorar consideravelmente a sua qualidade de vida e a sua saúde auditiva.
A importância de adquirir um aparelho auditivo
Acessibilidade aos deficientes ainda é algo bastante escasso no Brasil, portanto, indivíduos que sofrem de perda auditiva possuem dificuldades em determinadas situações ao longo da vida. Seja para pedir algo em um restaurante, informação na rua, etc, poucos cidadãos falam o idioma libras e sequer entendem o que aquela pessoa está a dizer.
Isso dificulta o processo de socialização e no estilo de vida – conversar e fazer amigos – além do aprendizado, em algumas ocasiões. Por isso, a escolha de um aparelho auditivo que atenda às necessidades específicas de cada sujeito é fundamental e vai além da tecnologia presente naquele produto.
Saber mais sobre a sua prótese é o que vai ajudar na sua audição consigo mesmo e também com os outros ao seu redor. Além de poder realizar atividades de lazer, como escutar música e assistir a algum filme com som, construir relações em sociedade é o que vai ajudar no crescimento da autoestima daquele usuário.

Portanto, adquirir um aparelho auditivo se trata de um processo muito mais mental do que também físico. Você pode saber sobre isso e muito mais através do nosso e-book Tudo que você precisa saber sobre aparelhos auditivos.
O preço do aparelho auditivo não é o mais importante
Quando dizemos essa frase, não estamos querendo dizer que qualquer pessoa pode adquirir o aparelho auditivo mais caro ou o mais barato, independente de necessidade. Queremos dizer que a tecnologia e ao que o aparelho auditivo atende é, sim, o mais importante.
Quando dizemos essa frase, não estamos querendo dizer que qualquer pessoa pode adquirir o aparelho auditivo mais caro ou o mais barato, independente de necessidade. Queremos dizer que a tecnologia e ao que o aparelho auditivo atende é, sim, o mais importante.
Cada necessidade é única.
A necessidade de cada pessoa é o ponto essencial para cada escolha. Mas a confiança na empresa que oferece o produto também é importante. É necessário encontrar uma marca que converse com você de forma transparente e profissional.
Muitas empresas oferecem aparelhos auditivos por preços mais acessíveis, mas a confiabilidade da empresa não existe. Quando o processo é totalmente seguro, existe um processo bem mais complexo por trás, como check-ups, consultas, acompanhamento e etc.
A adaptação varia de paciente para paciente, porém ela é contínua e progressiva. No começo o paciente notará que a percepção dos sons, de uma forma geral, ficará mais evidente, contudo, com o uso contínuo e o devido acompanhamento com a fonoaudióloga, o som ficará cada vez mais personalizado e prazeroso.
Uma dica importante é pesquisar sobre a empresa de aparelhos auditivos e saber um pouco mais sobre seus pré e pós-venda. Você precisa ter em mente de que sua adaptação vai precisar de acompanhamento após a compra.
O paciente deve passar por uma avaliação auditiva com otorrinolaringologista e fonoaudiólogo para ser indicado ao aparelho auditivo ideal à sua necessidade. Felizmente, a tecnologia avançou e, por isso, existem vários modelos. Hoje, para quase todos os tipos e grau de perda auditiva, conseguimos adaptar um aparelho discreto, com mais recursos e tamanho menor.

Atente-se também à garantia que acompanha o aparelho auditivo. Um produto que tem o preço mais elevado tem uma garantia longa contra inúmeras situações. Como, por exemplo, os aparelhos da Audivida, que têm até 4 anos de garantia.
Decidi comprar um aparelho auditivo. Qual devo escolher?
Antes de mais nada, você precisa descobrir qual é o seu tipo de perda auditiva e se a sua saúde auditiva está necessitando de aparelhos. Existem diversos tipos de dispositivos e cada um atende a uma necessidade diferente. Há os que auxiliam na perda do zumbido, que servem para perdas auditivas leves, moderadas e avançada. Qual é a sua?
Para descobrir em que classificação de saúde auditiva você se encaixa, você precisa de um especialista e de testes auditivos. O processo de pré-venda constitui-se em uma consulta na qual o profissional lhe fará perguntas sobre o seu estilo de vida, quais são as suas dificuldades para ouvir e o que realmente prejudica sua rotina.
Deixamos claro que é essencial que você seja claro e sincero em sua consulta. Caso contrário, o seu diagnóstico pode não ser correto e você precise utilizar um aparelho que não seja ideal para sua condição.
Além da consulta, testes serão realizados para que a situação de sua saúde auditiva seja esclarecida sem dúvidas e o aparelho ideal será oferecido para você.
O que muda após adquirir um aparelho auditivo adequado?
Muito se fala sobre adquirir o aparelho auditivo. Mas e depois? O que muda de verdade? O trabalho de readaptação é complexo e, por isso, sempre acompanhado por profissionais. Assim, você conseguirá aproveitar todos os benefícios do aparelho auditivo que você adquirir.
O valor do aparelho auditivo torna-se quase irrelevante, vistos os benefícios que vêm junto com ele. Existem pacientes readaptados que relatam uma melhora significativa no trabalho, em casa, com amigos e família e até na saúde emocional.
Mas como eu vou garantir toda essa melhora? O segredo é seguir as orientações de seu fonoaudiólogo à risca. É um procedimento rápido se ambas as partes trabalharem juntas na adaptação do paciente.
Há relatos de aumento de produtividade no trabalho através da melhor comunicação. Também há relatos de pacientes que finalmente conseguiram se divertir mais com suas famílias e amigos. Conseguiram frequentar ambientes que antes incomodavam e muitos outros casos de sucesso.

Como saber mais sobre aparelhos auditivos?
Agora que você já sabe como e por que é importante adquirir o aparelho auditivo correto para você, que tal pesquisar um pouco mais sobre os aparelhos da Audivida e suas tecnologias? Oferecemos dispositivos que atendem a todo tipo de necessidade e prezamos pelo relacionamento com o cliente acima de tudo.
Acesse o nosso site e conheça os produtos oferecidos, que contam com tecnologia, conforto e conectividade com apps que oferecem uma quantidade imensa de benefícios para quem o utiliza.
E, se você quiser saber mais sobre como um aparelho auditivo funciona, quais são as necessidades que eles atendem e se eles podem ajudar você a ouvir novamente os melhores sons, clique no link e baixe um e-book que contém tudo que você precisa saber sobre aparelhos auditivos.
Sabe aquelas perguntas que sempre te rodearam sobre a perda auditiva e o uso de aparelhos auditivos? Esse e-book contém todas as informações mais importantes para quem precisa entender como a audição funciona em detalhes e quais são os principais sintomas da perda auditiva. Também há alguns tipos de aparelhos auditivos para que você conheça nossos produtos.
Este pode ser o momento de uma tomada de decisão que tende mudar e melhorar a vida de quem sofre com algum tipo de perda auditiva. Por isso, recomendamos que você pare um pouco e leia sobre o assunto.
Na era da tecnologia e dos gadgets, se tornou ainda mais importante ter cuidados com a audição. Hoje em dia, a perda auditiva também vem acometendo muitos jovens, exatamente pelo fato de que se tornou muito comum usar fones de ouvido o tempo todo, estar constantemente exposto ao ruído em excesso e realizar auto-cuidados que são prejudiciais à audição e à estrutura do ouvido.
Antes de saber quais são os cuidados necessários para prevenir-se de uma perda auditiva, que tal saber um pouco sobre como funciona nossa audição? Conhecendo o processo inteiro que um som percorre até chegar no cérebro, saber como cuidar de nossa saúde auditiva pode ser bem mais fácil.
Nesse texto, separamos alguns cuidados essenciais que você deve ter quando se trata de saúde auditiva.
Mantenha seus ouvidos protegidos do excesso de ruído
Sempre monitore todos os ruídos que seus ouvidos captam. Aparelhos eletrônicos, trânsito e até vozes em excesso, podem prejudicar sua audição. A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) é uma das causas mais comuns da deficiência auditiva. Utilize protetores auriculares se não puder diminuir os sons. Se você trabalha em uma fábrica ou em algum ambiente ruidoso, os equipamentos de proteção individual devem incluir protetores auriculares. Tenha maior cuidado ao permanecer em ambientes abafados, ao ficar muito próximo a caixas de som em festas e ouvindo músicas altas por longos períodos.
Higienize seus ouvidos de forma correta
Antes de mais nada, é preciso saber que utilizar hastes flexíveis (popularmente conhecidas como cotonetes) de forma indevida é bastante prejudicial à saúde dos ouvidos. Elas podem causar danos e lesões, causar infecções, perfurações e até a perda auditiva. Os ouvidos produzem uma cera responsável por proteger o canal auditivo, evitando que sujeiras, água ou qualquer corpo estranho entre. Por isso, a cera não deve ser totalmente retirada dos ouvidos, podendo ser extraída apenas da parte externa. Nunca deve-se introduzir nenhum objeto no ouvido e, se uma limpeza for realmente necessária, procure seu médico.
Fique atento aos fones de ouvido
Uma das perdas auditivas irreversíveis é causada pelo uso prolongado de fones de ouvido. Além disso, eles podem causar zumbidos, dores de cabeça e até infecções. Uma situação bem comum é dividir fones com um amigo ou conhecido, mas isso não deveria ser uma prática ideal. Sujeiras e bactérias ficam presas nos fones e, se não forem limpos corretamente, podem ser transmitidos para quem usá-los em seguida, podendo causar doenças.
Fones tipo concha são mais recomendados, pois distribuem melhor o som e tem uma proximidade menor com o ouvido. E, para finalizar, vamos falar sobre o volume? O uso indevido de fones é responsável por 5% das perdas auditivas diagnosticadas no Brasil. O volume excessivo é o principal fator para essa porcentagem. Deve-se manter o volume máximo de 60 decibéis e por no máximo uma hora.
Você sabe o que são medicamentos ototóxicos?
Medicamentos ototóxicos são aqueles que podem, de alguma maneira, causar danos ao sistema coclear ou vestibular. Alguns desses medicamentos podem causar perda auditiva temporária, que é revertida após o corte do medicamento. Geralmente esses medicamentos são: Aspirinas; antiinflamatórios não esteróides; ibuprofeno; naproxeno.
Antes de iniciar o tratamento com algum desses medicamentos, é necessário realizar um conjunto de exames audiológicos, para detectar possíveis propensões a essas lesões. Além disso, após o início do tratamento, deve-se observar qualquer alteração na audição, redução na capacidade auditiva, dores ou incômodo no ouvido.
Consulte seu médico para ter maiores cuidados com a audição
Uma perda auditiva em nível reduzido pode não ser notada se você não for ao médico. Geralmente, deficientes auditivos são diagnosticados com a perda já avançada, pois os sintomas não são levados a sério e muitas vezes negligenciados. É necessário dar a devida atenção aos primeiros sinais de perda auditiva e realizar consultas regularmente. Assim, você estará sempre a par do que acontece em seu corpo. Realize consultas pelo menos uma vez ao ano e, se houver qualquer sintoma, mesmo que pequeno, procure um profissional no assunto.
E então, agora que você sabe quais são os cuidados essenciais para manter uma boa saúde auditiva, que tal colocá-los em prática? Seus ouvidos são tão importantes quanto qualquer outra parte de seu corpo. Por isso, ouça os sinais que seu corpo transmite!
Existem diversos fatores que acarretam numa perda auditiva e a idade é um dos principais motivos. Com o corpo envelhecendo, muitas células se degeneram e param de funcionar da forma correta. Com a audição, não é diferente: as células que fazem parte do ouvido pioram com o decorrer do tempo e a presbiacusia se dá a partir desse fenômeno, geralmente a partir dos 60 anos.
Mas o que é a presbiacusia?
Quando ocorre o envelhecimento, a perda natural da audição é uma alteração comum, chamada de presbiacusia. A presbiacusia consiste na perda gradativa da audição em ambos os ouvidos, sendo uma doença multifatorial. É uma consequência constante e afeta em altas frequências. Seu impacto sobre a qualidade de vida do paciente é imenso e tem se tornado um transtorno cada vez mais comum, chegando a ser considerado “normal” e “aceitável” para a maioria das pessoas.
Quais são os tipos de presbiacusia?
Existem muitos tipos de Presbiacusia, que diferem entre níveis ou velocidade de perda. Todas são provocadas pelo envelhecimento natural. Confira:
A Presbiacusia Sensorial geralmente é considerada o tipo mais comum de acontecer. Essa perda se inicia a partir da meia idade e seu sintoma principal é a perda da capacidade de ouvir sons agudos.Normalmente essa condição tem o zumbido como sintoma principal.
A Presbiacusia Neural consiste em uma perda auditiva que acontece de forma rápida e a níveis progressivos, ou seja, está sempre ficando cada vez mais forte. O que causa a Presbiacusia Neural é a redução dos neurônios cocleares, que pode ser acompanhada da dificuldade de equilíbrio e coordenação motora.
Na Presbiacusia Metabólica, acontece uma perda neurossensorial com uma curva plana e a manutenção da discriminação da fala. É caracterizada pela degeneração da estria vascular.
A Presbiacusia Mecânica (ou Coclear condutiva) ocorre quando há um problema na coclear, que provém de alterações no duto da cóclea.
Causas de perda auditiva no idoso
É comum que os sinais da perda auditiva no idoso sejam gradativos, acompanhando seu envelhecimento. Aproximadamente 11% da população entre 44 e 54 anos já possui sintomas significativos que indicam presbiacusia. Esse percentual continua subindo, ainda mais com a constante utilização de aparelhos sonoros em volume mais alto do que o necessário.
Entre pessoas de 55 a 65 anos, a porcentagem sobe para 25% e chega a 50% quando falamos de pacientes com mais de 70 anos. Entende-se que a hereditariedade é uma das principais causas, mas a exposição a ruídos altos também contribui para a perda de audição ao longo do tempo. Embora esses sejam os principais causadores da perda da audição na velhice, outros fatores são reconhecidos por acelerarem essa condição.
Uso de substâncias tóxicas aos ouvidos, como antibióticos, aspirina, anti-inflamatórios em doses altas. Quimioterapia e intoxicação por metais como chumbo ou mercúrio também têm um papel importante quando se trata de sua toxicidade aos ouvidos. Infecções como meningite, cocleíte viral ou otite média, Tabagismo, Hipertensão, Diabetes ou traumas.
Como tratar a perda da audição na velhice?
Infelizmente, a prevenção ou a cura da Presbiacusia ainda não é uma realidade na medicina, mas já existem várias formas de se atenuar essa condição ou compensar a perda causada por ela. Um dos principais recursos são os aparelhos auditivos.
Aparelhos auditivos
Os aparelhos auditivos podem melhorar a função auditiva na maioria dos casos de presbiacusia. É raro que a perda auditiva se torne grave a ponto do uso de aparelhos não ser mais eficaz. Com o avanço da tecnologia, as últimas gerações de aparelhos vêm sendo cada vez mais tecnológicas, com melhorias significativas e que oferecem desempenhos significativos e personalizados para cada necessidade do paciente. Como existem vários modelos no mercado, é extremamente importante achar um que se adeque ao seu nível de perda auditiva.
Ao ser diagnosticado com perda de audição na velhice, o paciente necessita de cuidados especiais, para que possa seguir com uma vida saudável e normal. Se você tem conhece alguém que tem sintomas como zumbido ou incômodo em ambientes com muitos ruídos, a procura profissional deve ser realizada imediatamente. Assim, os devidos cuidados serão tomados e a gravidade da perda poderá ser controlada.
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Sinais de Perda Auditiva
O surgimento da Perda Auditiva pode ser repentino ou gradativo. Pode surgir através de uma exposição a um som muito alto ou pelo efeito colateral de alguns medicamentos. Também surge por lesões momentâneas. Mas, com mais frequência, ela vem gradativamente. Com isso, os sintomas são diversos, dependendo do grau de perda auditiva. Alguns dos sintomas que podemos alertar como iniciais, é a dificuldade em ouvir tons agudos. Os sons da natureza também estão incluídos nessa dificuldade. O barulho da chuva, canções de pássaros e outros sons sutis.
Os tipos e níveis de perda auditiva
Agora que você sabe como a lesão ocorre, é necessário ter conhecimento de que também existem diversos tipos de perda, que podem afetar diferentes partes do ouvido. Também torna-se necessário testar a sua audição para saber se você realmente apresenta algum tipo de perda. Assim, é importante saber onde a lesão se encontra, para poder tratá-la de forma correta.
- condutiva — lesão na condução do som que vai do conduto auditivo externo até a orelha interna;
- neurossensorial — não há recepção por lesão na orelha interna ou no nervo auditivo, tipo de perda irreversível;
- mista — perdas condutiva e neurossensorial;
- central — encontra-se na dificuldade na compreensão das informações sonoras.
Os diferentes níveis de perda auditiva explicam-se em graus de limiar auditivo em decibéis (dB) de acordo com a severidade.
- sem perda auditiva (0 a 25 dB) — sem dificuldade aparente;
- leve (26 a 40 dB) — dificuldade de manter um diálogo em ambientes com muito barulho;
- moderada (41 a 55 dB) — dificuldade em ouvir a fala quando há ruído de fundo e necessidade de aumentar o volume da TV ou do rádio;
- moderada a severa (56 a 70 dB) — necessita de fala em tom alto e apresenta dificuldade para conversar em grupo;
- severa (70 a 90 dB) — só ouve a fala em tom muito alto e faz uso de leitura labial e/ou linguagem de sinais em alguns casos;
- profunda (+95) — dificuldade de ouvir e entender a fala no geral. Uso da linguagem labial e/ou de sinais.
Conheça os sinais da surdez
Em maior parte dos casos, o paciente não nota que está perdendo sua audição. Isso porque as pessoas não consideram a maioria dos sinais de perda auditiva, como dificuldades de manter a atenção, isolamento social, depressão e outros.
Inicialmente, é comum notar que os pacientes só se queixam de “escutar, mas não entender”. Isso acontece porque a princípio, o que paramos de ouvir são as vogais que apresentam sons mais agudos. Isso causa confusão na hora do entendimento do sentido das frases. No caso de idosos, a deficiência auditiva é classificada pela perda progressiva, podendo ser acompanhada de vertigem, zumbido e desequilíbrio.
Dificuldade para se comunicar em lugares ruidosos
Um paciente que está em processo de perda auditiva, sofre para se comunicar em lugares ruidosos, como shoppings, shows, festas e lugares com grande aglomeração de pessoas. Muitas vezes o indivíduo consegue ouvir, mas não consegue entender. Nesses momentos, o paciente começa a usar a leitura labial durante a conversa e adquire o hábito de pedir para que o outro repita a sentença algumas vezes até ser entendido. Também é comum a dificuldade de entender vozes femininas ou de crianças ao telefone. Com o tempo, isso piora e pode correr durante os diálogos presenciais.
A presença do zumbido é um alerta
O zumbido pode estar presente em diferentes tipos de sons que não se relacionam a nenhum estímulo sonoro externo, como cliques, toques ou chiados. Podem causar estresse e desconforto, por serem constantes na maior parte do tempo. Mesmo não sendo uma causa de perda auditiva, o zumbido é um sinal de alteração na via auditiva, que é responsável por conduzir os sons para o cérebro.
Isolamento social e depressão
Se o indivíduo sentir dificuldade em se comunicar, é automático que ele se isole e evite situações constrangedoras A dificuldade em escutar causa um grande impacto na vida da pessoa, levando até à baixa na autoestima. É comum perder o interesse em compartilhar qualquer pensamento que envolva a comunicação.
A limitação afeta situações simples do dia a dia, como ir ao cinema, assistir TV ou se reunir com amigos e familiares. Isso pode provocar um estado depressivo e muitas vezes é necessário um tratamento envolvendo vários profissionais em psicologia e na área da fonoaudiologia.
Não deixe que os sinais de perda auditiva afetem seus relacionamentos
Esses sinais podem ser mal interpretados pelas pessoas do seu círculo social, mas isso não pode ser a causa do seu isolamento. O diálogo sobre o que está acontecendo é importante e a ajuda dessas pessoas é de muita utilidade no tratamento da perda auditiva. É importante que você tome as medidas necessárias na hora certa e não espere até que o seu grau de perda não aumente. Um profissional saberá direcioná-lo para ações que tornem o seu tratamento mais agradável.
Qual é a importância do diagnóstico?
Segundo dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS), no Brasil há 28 milhões de pessoas com surdez. Grande parte
desse número não busca ajuda médica por falta de informação, por não admitir a
deficiência, ou por não ter acesso a informações. Grande parte não sabe que tem
esse problema ou não toma a iniciativa de procurar um profissional.
É importante saber que existem soluções para quase
todos os tipos e atenuadores de sinais de perda auditiva, como os aparelhos
auditivos. O uso diário desses dispositivos e o apoio da
família e amigos são fundamentais para que o tratamento seja eficaz e
aceitável.
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Só no Brasil, o zumbido atinge cerca de 28 milhões de brasileiros. Estima-se que aproximadamente 20% da população mundial sofra do mesmo problema, o que corresponde a cerca de 278 milhões de pessoas. O grau de desconforto é notadamente subjetivo. Algumas pessoas dizem que se incomodam pouco com a presença desse som, porém, quem sofre com a forma grave de zumbido (o aparelho auditivo pode ajudar) relata casos de muito sofrimento. Assim, este problema pode acarretar em depressão e insônia ou até mesmo, afetar a qualidade de vida e a rotina da pessoa.
Você sabe o que é o zumbido?
Também conhecido como “tinnitus”, o zumbido é definido como um barulho percebido nos ouvidos ou na cabeça, sem a presença de uma fonte sonora externa. Embora suas causas sejam diversas, as mais comuns são o envelhecimento, a exposição a ruídos e medicamentos. Doenças e traumas cranianos podem causar alguma lesão na estrutura do ouvido, podendo acarretar principalmente na perda de audição e também no zumbido.
Ademais, este mal não é uma doença e sim, um sintoma. O mais comum é que ele apareça quando outra coisa não vai bem em seu corpo, como um alerta. Entretanto, se você tem doenças como diabetes ou hipertensão, é possível que sempre esteja acompanhado dessa condição.
A cura do zumbido, mito ou verdade?
A princípio, a dificuldade para identificar a origem do zumbido criou o mito de que não existe cura para o mesmo. Quando ele está diretamente ligado à perda auditiva, o uso de aparelho amplificador sonoro individual é suficiente para acabar com os dois problemas.
Quando a causa não é auditiva, tenta-se identificar o que o está provocando-o. Portanto essa é uma das partes mais difíceis do tratamento, decerto que o problema original pode ser totalmente assintomático.
Como o uso do aparelho auditivo pode ajudar no tratamento do zumbido?
Com o aparelho auditivo, podemos ensinar o nosso cérebro a “lidar” com o zumbido. Para isso, fazemos uso da terapia de habituação, com o propósito de fazer uma mudança no comportamento auditivo do paciente. Consiste em conviver com o problema de tal forma que passe até a não notá-lo mais.
Inicialmente realizamos a acufenometria. Este exame define a frequência e a intensidade do som que mais se assemelhe ao zumbido do paciente. Com esse dado em mãos, configuramos um aparelho que gere som estático ou modulado com volume um pouco mais baixo que o som escutado pelo paciente, desfocando assim, a sua atenção.
O tratamento geralmente é longo, sendo necessários acompanhamentos e aconselhamentos durante todo o processo. Por isso, a nossa equipe está preparada para acompanhar todo o processo juntamente com a família.
Como evitar o zumbido?
Como em qualquer doença ou anomalia, a prevenção é sempre mais eficaz no combate ao zumbido. Causas como o envelhecimento natural não podem ser evitadas. Separamos alguns hábitos nocivos para nossos ouvidos que podem ser evitados:
- Visite seu médico regularmente;
- Evite sons altos;
- Não utilize hastes de algodão;
- Evite o excesso de sal, açúcar e intensificadores de sabor;
- Cuidado com os fones de ouvido;
- Evite consumir alimentos industrializados.
Você descobriu que está com perda auditiva e agora precisa utilizar um aparelho auditivo, mas acha que isso é coisa de gente velha? Pode deixar esse pensamento lá nos anos 90, junto com os aparelhos obsoletos. O avanço da tecnologia tem beneficiado várias pessoas no mundo. Assim sendo, oferece mais avanço e modernidade, com aparelhos cada vez mais tecnológicos e sofisticados. São inúmeros modelos, com funções distintas e que se adequam à necessidade de qualquer que seja o paciente. Antes de tudo, o funcionamento desses novos aparelhos é completamente inovador e causa um impacto incrível na vida de quem utiliza e das pessoas que vivem em seu círculo social.
Como funcionam os aparelhos auditivos?
Mesmo tendo uma construção similar com 5 componentes, os aparelhos auditivos têm suas diferenças marcantes quando se trata de modelos. De tal forma que, quanto mais qualidade for oferecida na tecnologia, mais complexo é o seu funcionamento e a naturalidade do som que ele proporciona. A vasta gama de modelos oferecem vantagens como personalização, regulagem automática de volume, gerenciamento de ruídos, conexão a aplicativos de celular e outras características. Abaixo, detalhamos o processo físico de funcionamento dos aparelhos:
- O microfone capta os sons de forma geral;
- O chip de processamento analisa esses sons e os envia para o amplificador;
- Em seguida, esses sons amplificados seguem para o alto-falante e são transmitidos para o ouvido interno;
- Os sons se tornam impulsos elétricos no ouvido interno e são captados pelo cérebro, que os processa e reconhece.
Como a Perda Auditiva pode prejudicar meu dia a dia?
A privação do som pode transformar tarefas cotidianas – como fazer um café, atravessar a rua – em situações de perigo. É necessário escutar sinais de alerta, tais como: buzina de carro, alarme de incêndio, etc. Além disso, essa condição pode prejudicar a saúde mental do paciente. Ele deixa de se socializar pela vergonha ou apenas pela dificuldade de comunicação. Pessoas jovens, principalmente, têm muita resistência quando se trata do uso de aparelhos. Afinal, aparelhos antigos eram grosseiros e considerados feios. Por isso, muitos jovens são afetados por anomalias auditivas e não buscam ajuda profissional.
Como os Aparelhos Auditivos podem mudar minha vida?
A perda auditiva deixa as pessoas deprimidas e desmotivadas. Por terem medo de não ouvir e/ou não entender, evitam conversas e interação social. Certamente, por vergonha de precisar perguntar de novo e não querer incomodar, a pessoa com dificuldade auditiva finge que entendeu o que lhe foi dito e acaba passando por frustrações. Esses sentimentos são capazes de influenciar no humor e na personalidade do indivíduo, tornando-o introvertido, deprimido, distraído e não colaborativo. Além disso, a privação sensorial auditiva leva o indivíduo ao isolamento social e diminui as atividades cerebrais. Ainda mais, isso provoca perda de memória, dificuldade de processamento auditivo, falta de atenção, dificuldade de aprendizagem e a perda do equilíbrio. Os aparelhos auditivos diminuem os efeitos da perda de audição e trazem o usuário de volta à sociedade.
O apoio da família é essencial para a reintrodução do paciente e para tirá-lo do isolamento. Precisa-se ter paciência e ser compreensivo no período de adaptação ao aparelho. Deve-se prestar atenção à pessoa quando estiver falando e, deve-se falar de forma simples e pausada.
Campanha: Qual é seu som favorito?
Pensando na importância da conscientização da saúde auditiva e visando mostrar a importância dos aparelhos para quem os utiliza, a Audivida promove uma campanha onde pessoas em situações precárias e que necessitam de cuidados profissionais são presenteadas com aparelhos que suprem. O intuito é ajudá-los a reconquistar a autoestima, a vida em grupo e resgatar seus sons favoritos. A mudança de humor se nota imediatamente, se transformando em satisfação e alegria.

